quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Um Bom Profissional de Vendas

  1. Ter objetivos bem definidos — Só dessa forma sabemos exatamente o rumo que queremos dar às nossas vidas e conseqüentemente o que precisamos fazer para chegar lá. A motivação de cada um é diretamente proporcional ao objetivo. Objetivos altos requerem índices maiores de esforço e adrenalina. Corpo e mente unem-se conspirando para o sucesso. O vendedor quando pensa que está enganando o patrão está, na verdade, enganando a si mesmo. 

  2. Ser ambicioso e ajudar os clientes a satisfazer as ambições — Para muitas pessoas a palavra ambição tem um significado negativo. Mas a ambição é a mola do comportamento. Foi, por exemplo, a ambição de um dia pisar na lua que levou o homem a desenvolver uma parafernália de equipamentos e materiais que hoje invadem nossas vidas e lares. Ambições são sonhos que precisam ser realizados. O profissional de vendas precisa sonhar e ajudar seus clientes a também concretizarem seus sonhos. 

  3. Gostar do que faz — Essa é a grande diferença entre o bom e o mau profissional. Quem na sua opinião se entrega mais a uma causa, quem por ela sente amor, ou quem a executa por não ter nada mais a fazer? 

  4. Conhecer — Estamos em plena Era do Conhecimento. Cada vez mais as pessoas de modo geral, e de forma muito especial os profissionais de vendas, valerão pelo que sabem e pelo que são capazes de fazer com o que sabem. Mas conhecer o quê? Quanto mais, melhor! Não existe limite. Tudo sobre clientes e suas necessidades atuais e futuras, suas empresas, seus produtos, a concorrência, economia e reflexo nos negócios, etc. 

  5. Gostar de relacionar-se com gente — Vender é puro relacionamento. Clientes gostam de respeito e atenção. Dividem seus salários com os diversos vendedores que satisfazem suas necessidades. Mas preferem faze-lo com quem consegue encantá-los. Toda a compra, qualquer que seja, tem o fator emocional. Ninguém pode dizer que conhece bem alguém, se não conseguir penetrar nas suas emoções. 

  6. Ser criativo e audaz — Talvez não com a velocidade que se deseja, mas o conhecimento tenderá a se democratizar com a utilização dos modernos meios de comunicação. Dessa forma empresas e seus profissionais diferenciar-se-ão pela criatividade e audácia. Ser criativo significa ter jogo de cintura para transpor certos obstáculos. Audácia significa coragem e força de vontade para transpor esses mesmos obstáculos. 

  7. Ser capaz de evoluir de acordo com o mundo que o cerca — Como foi dito, a tecnologia empurra comportamentos, afetando diretamente a vida de todos os profissionais. O médico, por exemplo, utiliza cada vez mais o computador para diagnosticar e até mesmo curar. 
    • E o vendedor, porque não utiliza o computador e os meios de comunicação para estreitar o relacionamento com os seus clientes? 

    • Por que lutar contra a evolução? O que seríamos se não tivéssemos evoluído? Macacos? Ou no máximo homens da caverna ? 
  8. Assumir responsabilidades — O bom profissional não tem hora. Deve estar sempre disponível para atender seus clientes e resolver seus problemas. Por outro lado precisa assumir a responsabilidade pelo que promete e entrega. Para muitos vendedores os problemas terminam quando entregam o produto ao cliente. Mas para o cliente, muitas vezes é a partir daí que começam seus problemas. 

  9. Ter visão empresarial — Uma grande parte dos profissionais tem uma visão muito limitada do que fazem. Muitos dos que são assalariados ainda adotam a mentalidade de que "quanto mais faço menos ganho". As pessoas que apenas fazem aquilo para o qual são pagas, não merecem o que ganham. É preciso ir além. Vestir a camisa. Estar comprometido com os resultados globais da empresa. Sugerir, participar, dar idéias. 

    • Trabalhar em equipe: - O ser humano precisa aprender que ninguém sabe tudo nem é capaz de tudo. O grupo também não sabe tudo nem pode tudo. Mas sabe mais e pode mais! 


  10. Ser capaz de pensar: - A diferença entre um bom e um mau profissional, é que o primeiro pensa, e o segundo não. É comum ver-se profissionais de vendas agirem exatamente da mesma a forma, qualquer que seja o cliente. Pessoas são diferentes. Podem estar comprando as mesmas coisas, mas o farão por motivos distintos. Pensar significa analisar o cliente e suas necessidades, definir a melhor forma de com ele se relacionar, para, enfim, tomar a decisão correta. O imediatismo, a necessidade de resultados rápidos está levando o homem a perder o que tem de mais importante — a capacidade de pensar!
Você está frustrado? Esperava encontrar algo mais profundo? 


A vida é simples! Nós é que gostamos de complicar. 
Se você conhece algum profissional de vendas que possui essas 10 características, tire o chapéu, pois está diante de um verdadeiro vencedor. 






Luiz Viegas
Consultor de Produtividade e Comportamento

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Profissional do Futuro

Na nova economia a informação e o conhecimento são as fontes do poder. O modelo gerencial é participativo, auto-gerenciado. O trabalho é de análises, planejamento e criatividade. Ser um profissional do futuro, nesse cenário, é o grande desafio e a grande oportunidade do mundo digital.
Mas o que é ser um profissional do futuro? Apesar das inúmeras receitas do mercado, a verdade é que não há fórmulas que garantam o sucesso. Há caminhos que podem ser seguidos. No entanto, o que encontrar ao fim de cada trilha, vai depender da essência de cada um: vontade, perseverança, lealdade, ética, espiritualidade, conhecimento, praticidade, criatividade e bom senso são um bom começo. Mas, isso não é tudo.

A conexão ao mundo digital é a expressão chave para designar o profissional do futuro. Lidar bem com as ferramentas de comunicação através da “rede”, saber usá-las no benefício da empresa e de seu auto-desenvolvimento, significa estar à frente da concorrência. As habilidades técnicas são básicas e não diferenciam profissionais que estão em um mesmo patamar. Não preciso citá-las, não é mesmo? Quem não as tem está em desvantagem . É a essência, a grande diferença.

O profissional do futuro é um visionário. E a grande diferença entre profissionais comuns e os visionários está na capacidade destes de enxergarem que podem seguir além do horizonte e, a partir dessa visão, eles constróem o seu caminho passo a passo, administrando as interferências, mudando a rota, mudando de empresa, mudando de sonhos, mas sem nunca perder a essência do que um dia vislumbraram e acreditaram.

Os visionários não desistem de seus ideais. Eles têm o bom senso para redirecioná-los e para perceber aquilo que podem ou não mudar. Não dispersam sua energias em lutas por causas irreais. Acreditam em uma ideais tanto quanto acreditam em si mesmos. Não esperam que os motivem; encontram um sentido especial em tudo que fazem. Eles enxergam oportunidades em situações adversas; têm sorte e uma personalidade singular: nunca abaixam a cabeça, não nasceram para serem comandados; assumem seus erros e com isso aprendem mais rápido que os demais.

O profissional do futuro agrega valores tangíveis, intangíveis e constrói uma organização que aprende continuamente. Possui a sabedoria necessária para comandar sem dominar, para ser respeitado sem, necessariamente, precisar ser carismático. Ele incomoda porque estabelece padrões elevados de trabalho. Ele lidera porque consegue transmitir conhecimento, emoção e valor a cada desafio.

Ousadia é a marca do futuro desses profissionais, que devem ter reflexos rápidos às situações, agindo como se a empresa fosse sua. Eles não têm medo do desconhecido, do novo. Pelo contrário, isso os instiga a ir além dos seus limites. A sua crença em si mesmo torna os seus fardos mais leves. E por pensar e agir assim, o profissional do futuro vale ouro no mercado onde atua.

O profissional do futuro tem ambição, ética e uma boa dose de espiritualidade. É a espiritualidade que lhe traz a paz e a antevisão necessária para agir diante daquilo que não é perceptível a todos. Através dela ele aprende a humanizar-se. Isso traz-lhe a preocupação com a causa humanitária onde convergem interesses do papel da empresa social e ambiental, tornando a organização um instrumento maior, dentro do seu objetivo máximo de lucratividade e remuneração aos sócios.

O próximo século não será dominado pelos céticos. A crença e as obras pela humanidade são marcas fundamentais para compor o profissional do futuro. Ele valoriza e preserva a natureza, preocupa-se com o seu ambiente familiar e social, além do profissional. Ele trabalha muito, mas não deixa de viver qualitativamente. E, para ter qualidade de vida, é condição “sine qua non” melhorar o ambiente em que vive.
Sem dúvida, para ser um profissional do futuro é preciso ser completo: espírito, família, social, técnico e comportamental. Se não tiver um dos aspectos, faltar-lhe-á aquilo que o homem independente do seu “status quo” persegue desde o início da humanidade: a sua felicidade.

A essência do profissional do futuro não está na perfeição e sim na busca insaciável por ela. Quebre a tensão, diminua o seu ritmo, preste atenção nas sutilezas. Se sempre agir freneticamente, será mais um na multidão que percebe e realiza apenas o óbvio. Cabe a você ir atrás das verdades que não lhe são ditas e dos ideais que você acredita. O ser humano não tem limites e decididamente, ele é o retrato daquilo que pensa e acredita ser.

Lília Barbosa Cozer
Sócia da Cozer Connsultoria Capacitação e Desenvolvimento Empresarial