terça-feira, 14 de junho de 2011

Entrevista de Emprego - Saiba como se dar bem

1. Fale sobre si.  Esta pergunta é quase obrigatória em uma entrevista de emprego e deverá ser muito bem praticada para uma resposta sucinta, direta e, acima de tudo, que valorize o seu perfil profissional.


2. Quais são seus objetivos a curto prazo? E a longo prazo? 
Seja específico e tente aproximar, de alguma forma, os seus objetivos aos da própria empresa. Respostas como "ganhar bem" ou "aposentar-se" são totalmente proibidas.



3. O que o levou a enviar o seu curriculum a esta empresa? 
Aproveite esta deixa para demonstrar que fez o seu "trabalho de casa" e fale sobre a atividade da empresa e a forma como o posicionamento desta a torna uma empresa de elevado interesse para qualquer profissional. Naturalmente, para responder a esta pergunta, é preciso fazer previamente uma pesquisa sobre a empresa. Vá ao site institucional, faça pesquisas usando mecanismos de busca, leia revistas da especialidade e converse com pessoas que trabalham ou já trabalharam lá.



4. Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje? 
O que é pretendido com esta questão, é que os candidatos sejam capazes de identificar uma situação em que tenham sido confrontados com um problema ou dúvida, e que tenham sido capazes de analisar alternativas e consequências e decidir da melhor forma.



5. O que procura num emprego?
As hipóteses de resposta são várias: desenvolvimento profissional e pessoal, desafios, envolvimento, participação num projeto ou organização de sucesso, contribuição para o sucesso da sua empresa, etc.



6. Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos? 
Um "não" a esta pergunta pode destruir por completo as suas hipóteses de ser o candidato escolhido, demonstre-se capaz de trabalhar por prazos e dê exemplos de situações vividas em trabalhos anteriores.



7. Dê-nos um motivo para o escolhermos em vez dos outros candidatos. 
Esta é sempre das perguntas mais complicadas mas o que se espera é que o candidato saiba "vender" o seu produto. Isto é, deverá focar-se nas suas capacidades e valorizar o seu perfil como o mais adequado para aquela função e a forma como poderá trazer benefícios e lucros para a empresa.



8. O que você faz no seu tempo livre? 
Seja sincero, mas sobretudo lembre-se que os seus hobbies e ocupações demonstram não só a capacidade degerir o seu tempo, preocupações com o seu desenvolvimento pessoal e facilidade no relacionamento interpessoal.



9. Quais são as suas maiores qualidades? 
Aponte aquelas características universalmente relacionadas com um bom profissional: proatividade, empenho, responsabilidade, entusiasmo, criatividade, persistência, dedicação, iniciativa, e competência.



10. E pontos negativos/defeitos? 
Naturalmente que a resposta não poderá ser muito negativa, pois serão poucas as hipóteses para um profissional que diga ser desorganizado, desmotivado ou pouco cumpridor dos seus horários. Assim, o truque é responder partindo daquilo que normalmente é considerado uma qualidade mas agravando-o de forma a parecer um "defeito". Ou seja, exigente demais, perfeccionista, muito auto-crítico, persistente demais, etc.








terça-feira, 7 de junho de 2011

Profissional em Gestão do Liderança

O Gestor Tem Influência Nos Resultados da Empresa? A Personalidade do Gerente Influencia a Organização?

Não importa a área da empresa, o Gerente é responsável por 70% do clima motivacional no seu ambiente de trabalho e suas atitudes se refletem diretamente no comportamento da equipe. Segundo pesquisas da Hay Group Consulting (empresa especializada em sistemas de liderança), um bom Gerente acaba influindo em cerca de 30% dos resultados globais de uma organização. Não pelo seu trabalho pessoal, pois as razões estão na sua capacidade de gestão, com ênfase em alguns pontos:

• Relacionamento com Clientes;
• Habilidade para ouvir;
• Presença direta onde as coisas acontecem; e
• Gerenciamento eficaz da equipe.

Como líder, o Gerente é quem dá o tom da qualidade e do direcionamento do trabalho. Tanto que é comum se associar à personalidade do Gerente, a personalidade da organização, e da própria equipe. Quando o Gerente é bom, a empresa e as equipes são excelentes. Gerente médio ou regular, tudo acaba sendo nivelado por baixo, inclusive o mercado. Para um Gerente médio ou regular, funcionário nenhum presta, enquanto que a falha está na cabeça da chefia e não nas pessoas que estão ali ansiosas, seguindo o tom do líder.

Por outro lado, tornar-se um Gerente é algo estimulante, desafiador e um pouco perturbador. Embora muitas pessoas tenham sonhado com isso durante algum tempo, traz, naturalmente, alguma ansiedade às pessoas que são promovidas – ou contratadas – para tal cargo.

Alguém acreditou nessa pessoa e ele acreditou em si mesmo. Por isso, ele deve estar certo que não foi acidentalmente que chegou onde está agora. Ele foi recompensado pelo desempenho demonstrado ao colaborar para o sucesso da sua organização. Dessa forma, ele será desafiado a alterar seu ponto de vista sobre o trabalho e por isso mesmo ele deverá capacitar -se para:

• Definir e solucionar problemas, além de avaliar oportunidades;
• Ampliar sua perspectiva para ter a visão do todo;
• Equilibrar a lealdade aos subordinados com a fidelidade à diretoria.

Primeiramente, ele deverá se afastar das reclamações mesquinhas, das calúnias ou das “alfinetadas” de seus antigos colegas, sendo objetivo e justo. Para desviar eventuais ressentimentos, ele deve resistir às manipulações de comprometer seus padrões de desempenho ou mudanças de regras, em consideração aos “velhos tempos”.

E, quando gerenciar pessoas que ainda não tenha trabalhado juntos, ele deverá conversar com elas e ouvi-las sobre suas funções e suas preocupações. Os Gerentes que pedem conselhos e opiniões demonstram sabedoria ao admitir que não possuem todas as respostas. E, além disso, sua equipe tolerará seus erros se os escutar e respeitar suas opiniões.





Fonte: http://www.rhportal.com.br/artigos/