quarta-feira, 27 de abril de 2011

Exigências do mercado



É indiscutível: o mercado de trabalho está cada vez mais exigente em relação ao perfil que os profissionais devem apresentar. Se, há alguns anos, os quesitos que contavam pontos passavam somente pela boa formação acadêmica e pelo bom nível de conhecimentos técnicos em área específica, agora vão além e exigem outras habilidades. A desenvoltura e flexibilidade de funções necessárias ao desenvolvimento de uma profissão solicitam, desde muito cedo, a aquisição de uma série de características.
Vamos a algumas delas: em um processo seletivo, as empresas costumam avaliar a apresentação pessoal e a postura do candidato (que seja educado e saiba se relacionar) e, ainda, as suas competências para a vaga proposta. Apresentar boas comunicações verbal e escrita também é desejável.

Em relação às competências, algumas analisadas são a apresentação, por parte do candidato, de proatividade (iniciativa para solucionar dificuldades de problemas, antes que seja solicitado); de autoconfiança (segurança na expressão de idéias); de flexibilidade (facilidade de adaptar-se às diferentes situações); de bom relacionamento interpessoal (interagir, conviver e estabelecer contato adequado com os colegas); e de espírito de equipe (compartilhe informações e demonstre interesse em cooperar).

Associados a essas características comportamentais, são importantes o conhecimento de informática e de um segundo - ou até terceiro - idioma. Ainda como um diferencial, as empresas já estão atentas para candidatos que tenham preocupação com a sua qualidade de vida. Logo, ter hábitos saudáveis, como a prática de esportes e de "hobbies", é bem-visto, assim como a atuação em trabalhos voluntários.

O bom profissional, então, deve continuamente aperfeiçoar-se, por meio de esforço, de busca de superação de limites e de capacidade de avançar. É, então, justamente para auxiliar o jovem - o futuro profissional do País - é qualificar-se e habilitar-se adequadamente para o mercado de trabalho.

Fonte: Caderno de Empregos do Diário de S. Paulo, Luiz Gonzaga Bertell





terça-feira, 19 de abril de 2011

Dicas para um bom profissional

O mercado de trabalho exige cada vez mais conhecimento e a concorrência aumenta aceleradamente. Para nos diferenciar dos demais, não podemos ficar parados, esperando alguém “olhar” para nós, temos que correr atrás, mostrar que somos capazes. Hoje não basta ser bom, tem que ser o melhor.

Para ser um bom profissional, devemos ter alguns conhecimentos, são eles: técnico, profissional e pessoal. Estar bem informado é necessário. Ler, pesquisar e anotar, elaborar novos saberes, só nos trarão benefícios. Devemos estar abertos para as novidades, para aprender, compartilhar idéias, opiniões, construir projetos, e o mais importante, se não deu cert, reconstruir. Algumas competências são importantes para um bom profissional:

O conhecimento (saber de tudo um pouco);
Habilidades (ter capacidade para realizar os mais diversos tipos de trabalho);
Ser ágil e inteligente, ter valores e atitudes corretas;
É essencial cuidar a imagem e postura, o comportamento diante de pessoas que são superiores a nós:

Sempre falar a verdade (ser sincero e verdadeiro)
Discreto (não exagerar no tom de voz, nem usar roupas inadequadas...)
Pontual e Organizado (chegar sempre 15 minutos antes do horário)
Ter clareza em suas habilidades e competências.
Enfim tratar todas as pessoas como gostaria de ser tratado.
Nenhuma empresa, quer ter um funcionário que crie mil desculpas para não mudar, que se feche para novas idéias com a justificativa de que não vai dar certo, ou que não faz parte de seu trabalho. Isso não pode acontecer, quem não acompanha as novidades e se fecha para a tecnologia, é automaticamente excluído do mercado de trabalho.

Créditos: Luciara Roratto





quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu me demiti

Hoje, assim que cheguei na minha sala, super cedo, uma grande amiga virou mim e disse: Lucas, me demiti. Eu não consegui entender nada. Ela, ao que parecia, gostava do trabalho, estava feliz lá. Mas me enganei e ela também. Ontem, ela conversava com o chefe, dessas conversas informais mais que são extremamente importantes, quando ouviu dele: “eu quero você mais envolvida, não quero que você continue fazendo trabalhos operacionais.” Operacionais, operacionais, operacionais. Isso ficou martelando na cabeça dela. Na mesma hora começou a analisar e percebeu que ela nada mais fazia do que ouvir ordens e executá-las. Bateu, então, o estalo: “eu não queria ficar ali fazendo o que os outros mandam, eu quero poder criar, quero poder fazer o que gosto. Se for para fazer algo que não gosto, como estava acontecendo ali, eu tenho que ganhar muito, mas muito dinheiro mesmo“, me contou.

Não deu outra. “Chefe, não vou mais trabalhar aqui. Me demito”. Ela não aguentava mais ficar ali – reparem: tudo isso em menos de duas horas. Um turbilhão surgiu em sua cabeça. Ela percebeu que já tinha largado o teatro porque “não dava dinheiro”. Ela também não fazia o que ela realmente gosta e ama: editar vídeos. Então foi decisiva: demissão. “Agora é começar a correr atrás do que eu amo fazer e quero como profissão.”

Eu ponderei. Disse a ela que era preciso pesar. “Ainda somos estagiários, estamos na fase de aprender. E nesse caso, temos que fazer coisas que nos mandam”, comentei. Ela retrucou: “eu sei e, justamente, por isso resolvi me demitir. Eu agora quero experimentar outras coisas. Descobri que não gostava daquela área.”

Se ela não tivesse estagiado naquela empresa, exercendo aquelas funções, ela não saberia que não gostava daquilo. Ela está certa: precisa experimentar novas funções, novas áreas. E aí, você vai se demitir também?
 
Fonte Estagiario Y - da coluna VOCÊ S/A